segunda-feira, 14 de abril de 2014

Traços indígenas, seus deuses e seus rituais. - VÍDEO


A equipe de Salvio, Anderson, Otávio e Davi, mandou um vídeo sobre o  tema deles para ser postado no blog. Por erros na hospedagem do vídeo no blogger, optei em hospedar em outro site e passar o link para vocês aqui:

http://www.dailymotion.com/video/x1oeee4_projeto-2014_school

Turma: 3º Ano.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Danças Indígenas



A dança é uma das mais fortes expressões da nossa cultura.  Elas aparecem em cerimônias tradicionais importantes, como as festas de iniciação, e em eventos mais comuns, como nas festas de comemorações ao dia dos professores ou dia das mães, por exemplo. Também dançamos durante os dabucuris, que são festas onde um grupo oferece a outro grande quantidade de frutas, peixe, ou caça. E para deixar as festas animadas, a grande maioria dos nossos povos consome caxiri (bebida fermentada), ipadú e tabaco.  Nas vésperas das festas, fazemos pinturas corporais com jenipapo e carajuru.

Nesse universo de 23 culturas, temos muitas semelhanças de danças entre nós, porém cada grupo possui sua versão. Por exemplo, na região do rio Uaupés praticamente todos os grupos dançam cariço, kapiwaya e japurutu. Mas cada grupo tem seus próprios cantos e danças,  melodias e histórias. Há danças que são muito específicas de cada povo. Por exemplo, as danças dos índios Yanomami. Após consumir o paricá, eles incorporam seres da floresta e dançam imitando os sons e a forma de locomoção de animais, como onça, macaco etc.




Yana, Rafaela, Paula e Fábio
2º ano

Tribos canibais brasileiras e seus costumes.

Antropofagia é o ato de comer uma parte ou várias partes de um ser humano. Os povos que praticavam a antropofagia o faziam pensando que, assim, iriam adquirir as habilidades e força das pessoas que comiam.
Na maioria dos casos, consiste num tipo de ritual religioso/mágico como uma forma de prestar seu respeito e desejo de adquirir as suas características.
A antropofagia praticada pelos grupos tribais do Brasil era de caráter exclusivamente ritual. Aquele inimigo capturado era levado até a aldeia dos vencedores e mantido prisioneiro durante um tempo, no qual todos os privilégios eram atendidos, como: uma mulher para manter relações sexuais e fazer companhia e os melhores alimentos.
 Durante um longo período, preparava-se a festa em que o prisioneiro seria devorado. A execução, com violento golpe de borduna, cabia a quem o capturou.
Ao prisioneiro, tinha que se manter valente, retrucando as provocações.  Os guerreiros acreditavam que, ao comer a carne de um inimigo , adquiriam o seu poder, conhecimentos e qualidades.
Muitos viajantes que vieram ao Brasil relataram os costumes dos indígenas. Uma das tribos que mais chamou a atenção dos deles foi, os Tupinambás, uma tribo antropofágica que vivia no litoral brasileiro. Que com a chegada dos jesuítas, tiveram seus costumes combatidos.
Gabriele, Juliana, Isadora, Ramon
2º ano


Tribos Antropofágicas no Brasil



  A antropofagia é o ato de comer partes do corpo de um ser humano, muito parecido com o canibalismo, porém difere-se, pois este se identifica em se alimentar de outros seres humanos para saciar suas necessidades do corpo, enquanto que a antropofagia é muito mais que isso, as tribos que a praticavam acreditavam ganharem a força, inteligência, das pessoas que fossem devoradas por elas.
  
  Assim a antropofagia pode ser compreendida como uma espécie de ritual em que tribos Indígenas que derrotassem seus rivais em batalhas, se alimentavam deles para poderem adquirirem suas habilidades e ficarem mais fortes, no Brasil existiam algumas tribos que eram antropofágicas, como os tupinambás, os atroaris e os vaimiris, hoje em dia a tribo dos Ianomâmis, pratica um ritual parecido com o antropofagismo, que é comer as cinzas de um amigo morto, em sinal de respeito.

 A tribo tupinambás possuía algumas diferenças no ritual, a lógica da tribo era capturar o inimigo e fazer ele conviver com a mesma, incorporando os hábitos dos membros da comunidade, podendo ficar com a tribo por anos e podendo até se casar com alguma mulher do grupo, no entanto nunca deixava de ser reconhecido como um inimigo.

 Todos os membros da comunidade tinham que passar pelo ritual, geralmente tinha um escolhido pela tribo para matar o “inimigo”. A pessoa que o matava, passava a ser temido e considero poderoso pelos outros membros, pois era como ter duas forças dentro de si, a sua própria e a de quem você matou, se tornando uma pessoa nova para a tribo.

 Haviam várias outras formas de se realizar o ritual antropófago, além da incorporação do inimigo. O grupo dos indígenas tarairus, que povoavam o sertão nordestino o ritual era considerado uma forma de afeto. A mulher comia a carne do filho morto, como uma forma de demonstrar seu amor por ele, sendo o luto compartilhado com a família toda.

 Hans Staden, um alemão que fora aprisionado pelos tupinambás no litoral fluminense, em 1554, ajudou, por meio de seus relatos escritos em seu livro, a levar uma nova visão da antropofagia praticada pelos índios brasileiros, fundamentando ser uma pratica ritualista de sua crença, já que, quando capturado ele presenciou vários atos antropofágicos, e quando conseguiu escapar e voltar a sua terra relatou toda sua viagem.

 Não se sabe ao certo a verdadeira origem do ato de antropofagia nas tribos indígenas, alguns historiadores acreditam que surgiu juntamente com os mais antigos estágios do desenvolvimento da humanidade, por diversos motivos, sendo o mais aceitável a sobrevivência à fome. Com o passar dos anos, e com os surgimentos de varias crenças, varias tribos adaptaram este ato de canibalismo aos seus rituais, como um ato mais espiritual do que selvagem.

Grupo: Brener Almeida, Ravi Braga, Paulo Nunes e Lucas Nunes.
3º Ano.

Deuses Indígenas


Os povos indígenas têm muitas crenças religiosas e superstições. Eles têm a natureza, a astrologia e os deuses como bases de sua religião.

Dentro da cultura indígena, o papel dos deuses é importante e essencial, pois determina as condições de vida da tribo. A maioria dos índios é fetichista, ou seja, acredita e temem, ao mesmo tempo, um deus considerado bom e um espírito maligno.

Tupã é o deus bom dos indígenas. Ele é o senhor do raio, do relâmpago e do trovão. Já Anhangá (Jurupari) é considerado o espírito maligno, tenebroso e vingativo.

Algumas tribos também adoram o Sol, na figura de Guaraci – mãe dos viventes; e a Lua, na figura de Jaci. Essas crenças prevalecem nas tribos que habitam a região do Parque do Xingu, no nordeste do Mato Grosso brasileiro.

Algumas tribos indígenas têm os animais como deuses, e outras adoram entidades representadas por figuras masculinas com poderes sobrenaturais. Para os índios, todos os homens são filhos diretos da entidade criadora.

Os índios vivem uma plena integração com a natureza, por isso consideram sagrados os elementos do meio ambiente, como os rios, as matas e os astros.

Os principais deuses indígenas são :

 Amanaci (deus da chuva), Iaci (da Lua), Araci (do dia) e Coaraci (do Sol). Entre as deusas femininas, Iara, deusa das águas, é a mais conhecida.

Kerana, a bela filha de Marangatu, foi capturada pela personificação ou espírito do mau chamado Tau. Juntos eles tiveram sete filhos, que foram amaldiçoados pela grande deusa Arasy, e todos, exceto um, nasceram como monstros horríveis.

Os sete são considerados figuras primárias na mitologia Guarani, e enquanto vários dos deuses menores ou até os humanos originais são esquecidos na tradição verbal de algumas áreas, estes sete são geralmente mantidos nas lendas. Alguns são considerados reais até mesmo em tempos modernos, em áreas rurais ou regiões indígenas.



Leandro, Gabriel, Adilton, Gabriel, Yuri
2º ano

PRINCIPAIS COMUNIDADES INDIGENAS NO PERIODO DA COLONIZAÇÃO E SUA LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA

"A palavra “índios” - que utilizamos para designar os povos ameríndios - provém do fato de Cristóvão Colombo ter acreditado que havia chegado às Índias, no 12 de outubro de 1492. A população indígena brasileira no período da chegada dos portugueses, ao contrário do que se pensa, não era uma população muito heterogênea. Existia diversidade, porém, encontravam-se muitas semelhanças dentre os diversos povos."
     A população ameríndia dividia-se basicamente em dois grandes grupos: os tupis-guaranis e os tapuias.
     Os grupos tupis se espalhavam por praticamente toda a costa brasileira e eram conhecidos como tupinambás, tupinajés, tupinambaras, tupiniquins - dentre outras derivações. Eles praticavam a caça, pesca, coleta de frutas e agricultura e falavam um tronco linguístico comum. Os guaranis viviam na bacia do Paraná-Paraguai e, mesmo com a distância geográfica, mantinham muitas semelhanças com o grupos tupis, por isso a origem da expressão: tupi-guarani. Na prática da agricultura, de subsistência, era realizada a queimada - chamada pelos tupis de coivara - para derrubada das árvores e preparação da terra. Esta prática foi absorvida pelos portugueses quando vieram trabalhar nas plantations de açúcar. O feijão, milho e, sobretudo, a mandioca, cujos preparos como a farinha tornara-se alimentos primordiais na colônia, eram as culturas realizadas pelos tupis.
     Na faixa do interior entre o Bahia e o Maranhão localizavam-se os chamados tapuias. Essa palavra provém da língua tupi e significava “aquele que não é tupi”. Divididos entre aimorés, tremebés, kariris e outros - os tapuias também são designados como pertencentes ao grupo macro-jê, que abrange alguns povos do interior de São Paulo, por exemplo. Desde o início da colonização, os portugueses já os chamavam de bárbaros pelo fato de manterem características culturais diferentes dos grupos do litoral e também pelo poder de resistência que esses grupos demonstraram à dominação portuguesa. Os tupis eram os “conhecidos”, já os tapuias eram os “outros”. Para se ter uma ideia, quando em 1570 a coroa portuguesa aprovou a lei que proibia a escravização indígena, ela não valia para os tapuias. O que ocorreu foi a chamada “Guerra Justa”, conceito cristão do período medieval - que já havia sido utilizado pelos lusos na guerras contra os muçulmanos - mas que no período colonial foi usado na guerra contra os não-tupis. A rivalidade era tanta que durante a presença holandesa em Pernambuco, Nassau firmou uma aliança com os tapuias contra os luso-brasileiros.
     Algumas nações indígenas, tanto dos grupos tupis-guaranis como dos tapuias, eram antropofágicos. Alguns grupos comiam carne humana apenas por vingança, outros por a apreciarem.
Tainã, Jefferson, Gabriela, Ericles, Anatalina
2º ano

Culinária indígena e sua produção (caça, pesca e agricultura).




Culinária indígena.

A alimentação indígena tinha como alicerce a mandioca, na forma de farinha e de beijus, mas também de frutas, pescado, caça, milho, batata e pirões e, com a chegada dos portugueses, do inhame trazido da África.
Todos os povos indígenas conheciam o fogo e o utilizavam tanto para o aquecimento e a realização de rituais quanto para preparar os alimentos. As principais formas de preparo da carne eram assá-la em uma panela de barro sobre três pedras (trempe), em um forno subterrâneo (biaribi), espetá-la em gravetos pontudos e colocá-la para assar ao fogo.


A carne colocada sobre uma armação de madeira até ficar seca para que assim pudesse ser conservada (moquém) ou algumas vezes cozê-la. No biaribiri colocavam uma camada de folhas grandes em um buraco e sobre elas a carne a ser assada e sobre essa carne ainda, uma camada de folhas e outra de terra, acendendo sobre tudo uma fogueira de onde teria surgido o modo de preparar o barreado do Paraná. Por vezes a carne cozida servia para o preparo de pirões, mistura de farinha de mandioca, água e caldo de carnes. Havia duas formas de prepará-lo, cozido ou escaldado. Na primeira, o caldo é misturado com a farinha aos poucos e mexido até ganhar consistência adequada, na segunda, simplesmente mistura-se os dois, resultando em um pirão mais mole.

A Caça.

Era outra das principais fontes de alimento. As principais carnes eram as de mamíferos como o porco-do-mato, o queixada, o caititu, a paca, o veado, macacos e a anta, que servia a comparações com o boi, a anta estrangeira. Era preparado com pele e vísceras, o pêlo queimado pelo fogo e os miúdos, órgãos internos, depois retirados e repartidos.

 Agricultura Indígena.

Como agricultores, os índios empenham esforços no preparo e plantio da terra, no cultivo e na colheita.
A derrubada e a queimada da mata são processos habituais para a limpeza das áreas destinadas ao cultivo da lavoura. 


Pesca. 

A pesca, de peixes, moluscos e crustáceos, era realizada com arco a pequenas distâncias, sem haver uma espécie mais apreciada que outras. Os maiores eram assados ou moqueados e os menores cozido sendo o caldo utilizado para fazer pirão. Por vezes, secavam os peixes e socavam-nos até fazer uma farinha que podia ser transportada durante viagens e caçada. A paçoca era produzida da mesma maneira, pilando-se a carne com a farinha de mandioca, alimento posteriormente adaptado com castanhas de caju, amendoins e açúcar no lugar da carne e transformado em um doce.
Para temperar o alimento usavam a pimenta ou uma mistura de pimenta e sal pilada chamada ionquet, inquitaia, juquitaia, ijuqui. Sempre era colocado após o preparo e mesmo comido junto com o alimento, colocando-se um naco de comida na boca e em seguida o tempero. O sal era obtido a partir de difíceis processos de secagem da água do mar, em salinas naturais — sal mineral — ou a partir da cinza de vegetais.


Outros alimentos (alimentos líquidos).

Entre os alimentos líquidos indígenas encontra-se a origem do tacacá, do tucupi, da canjica e da pamonha. O primeiro surge a partir do sumo da mandioca cozida, chamado manipueira, misturado com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta e sal e o segundo a partir da fervura mais demorada do mesmo sumo. A canjica era uma pasta de milho puro até receber o leite, o açúcar e a canela dos portugueses ganhando adaptações de acordo com o preparo, como o mungunzá, nome africano para o milho cozido com leite, e o curau, feito com milho mais grosso. A pamonha era um bolo mais grosso de milho ou arroz envolvido em folhas de bananeira. Fabricava também bebidas alucinógenas para reuniões sociais ou religiosas como a jurema no Nordeste. Com seus ingredientes e técnicas a culinária indígena formaria a base da culinária brasileira e daria sua autenticidade, com a mandioca sendo o ingrediente nacional, pois incluído na maioria dos pratos.

MODERNIDADE X ANTIGUIDADE



  Nos tempos atuais, vemos o quão a privacidade do índio está sendo extinta. Variadas tribos indígenas estão tendo as suas áreas invadidas para criações de obras atuais e sem para onde ir, acabam explorando outro lugares.  A imagem acima mostra um exemplo, de índios que tem a sua terra invadida e saem a explorar outros lugares e se deparam com a atualidade. Na visão crítica, os índios são os certos, pois, eles têm a sua privacidade invadida e estão buscando novas terras para se abrigarem, fazendo com que, se deparem com a modernidade que está o mundo e a acham esquisita, já que seus ideais são completamente diferentes.

Marcelo Freitas, Lucas Almeida, Thiago Carvalho e Raphael Malhado.
2º ano

Principais nações indígenas do período colonial e sua localização geográfica.


A população ameríndia dividia-se basicamente em dois grandes grupos: os tupis-guaranis e os tapuias.
Os grupos tupis se espalhavam por praticamente toda a costa brasileira e eram conhecidos como tupinambás, tupinajés, tupinambaras, tupiniquins - dentre outras derivações. Eles praticavam a caça, pesca, coleta de frutas e agricultura e falavam um tronco linguístico comum. Os guaranis viviam na bacia do Paraná-Paraguai e, mesmo com a distância geográfica, mantinham muitas semelhanças com o grupos tupis, por isso a origem da expressão: tupi-guarani. Na prática da agricultura, de subsistência, era realizada a queimada - chamada pelos tupis de coivara - para derrubada das árvores e preparação da terra. Esta prática foi absorvida pelos portugueses quando vieram trabalhar nas plantations de açúcar. O feijão, milho e, sobretudo, a mandioca, cujos preparos como a farinha tornara-se alimentos primordiais na colônia, eram as culturas realizadas pelos tupis.

     Na faixa do interior entre o Bahia e o Maranhão localizavam-se os chamados tapuias. Essa palavra provém da língua tupi e significava “aquele que não é tupi”. Divididos entre aimorés, tremebés, kariris e outros - os tapuias também são designados como pertencentes ao grupo macro-jê, que abrange alguns povos do interior de São Paulo, por exemplo. Desde o início da colonização, os portugueses já os chamavam de bárbaros pelo fato de manterem características culturais diferentes dos grupos do litoral e também pelo poder de resistência que esses grupos demonstraram à dominação portuguesa. Os tupis eram os “conhecidos”, já os tapuias eram os “outros”. Para se ter uma ideia, quando em 1570 a coroa portuguesa aprovou a lei que proibia a escravização indígena, ela não valia para os tapuias. O que ocorreu foi a chamada “Guerra Justa”, conceito cristão do período medieval - que já havia sido utilizado pelos lusos na guerras contra os muçulmanos - mas que no período colonial foi usado na guerra contra os não-tupis. A rivalidade era tanta que durante a presença holandesa em Pernambuco, Nassau firmou uma aliança com os tapuias contra os luso-brasileiros.

   Grupo: Douglas Feliciano, Tarsia Hosana, Victor Hugo.
3º Ano.

Onde e como vivem os índios hoje em dia.


Há povos indígenas em quase todos os cantos do Brasil. Por aqui, boa parte da população indígena vive em áreas chamadas de Terras Indígenas. Existem hoje 690 terras indígenas no país.

Em quase todos os estados brasileiros existem terras indígenas reconhecidas – exceto no Piauí e no Rio Grande do Norte. Mas os índios não vivem apenas nas terras indígenas.
Há comunidades indígenas circulando por beiradões de rios, em cidades amazônicas e até em algumas capitais brasileiras. Isso acontece principalmente porque, para os povos indígenas, os espaços em que se mora, planta, caça ou caminha vão além das fronteiras criadas pelo homem branco. E porque ninguém deixa de ser índio por estar em uma região considerada urbana, fora das fronteiras definidas para suas terras.

Para os índios, o lugar em que se vive não é apenas um cenário, é um território: um espaço totalmente conectado com um jeito tradicional de estar no mundo, conectado com suas culturas. Por isso, cada povo tem um jeito de explicar seus modos próprios de ocupar um território.
Hoje em dia muitos povos sofrem com o fato de não poderem circular como antes da invenção das cidades, das fronteiras, do mundo dos brancos.
Onde vive a maioria deles?

Cerca de 55% da população indígena vive na chamada Amazônia Legal. Essa região abrange os Estados do Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e a parte oeste do Maranhão.
As Terras Indígenas localizadas nessa região são maiores do que aquelas existentes em outras regiões do país. A ocupação do território brasileiro pelos não índios, desde 1500, começou com a expulsão dos índios que viviam em áreas mais ou menos próximas ao litoral. Assim, as áreas mais afastadas, no interior do país, como a Amazônia Legal, foram as últimas a serem ocupadas, e é por isso que hoje em dia as Terras Indígenas lá são maiores. Para os povos que habitam a região isso significa uma melhor qualidade de vida, pois eles dependem diretamente do tamanho da área que ocupam para manter sua vida e sua cultura. Quanto maior é a Terra Indígena, mais plantas e animais existem e, assim, mais alimentos, mais remédios, mais matéria-prima para a fabricação de objetos e casas, etc.

Principais nações indígenas no periodo colonial-1ano-Ana Mendes, Jonatas, Dallas, Iuri.

Os tupis guaranis são o maior grupo nativo brasileiro, mas também estão espalhados em outros países da América do Sul. Eles são divididos em vários grupos, que acabam formando a grande nação Guarani. Antes da chegada dos europeus estima-se que havia 2 milhões de nativos, mas hoje não passam dos 46 mil. Algumas das principais atividades da tribo são: a prática da agricultura com o plantio de arroz, mandioca, entre outros alimentos, eles também cultivam sua cultura com danças, músicas, rituais que são direcionados ao Deus Tupã pedindo proteção para as pessoas, natureza, e colocando acima de tudo o meio ambiente.
A tribo dos caiapós explora em seus 3,3 milhões de hectares de sua reserva no sul do Paraná principalmente o mogno e o ouro, por isso foram considerados os índios mais ricos do Brasil. Trabalham nessa cultura derrubando aproximadamente 20 árvores de mogno diariamente, e extraem 6 mil litros de óleo de castanha por ano, eles têm uma movimentação de U$$15 milhões por ano, e quem expandiu a iniciação capitalista dos caiapós foi o cacique Tutu Pompo.
 Terena é composta por cerca de 16 mil índios , que cultivam a cultura do plantio e diferentemente de algumas outras tribos eles interagem com a sociedade, estão situados principalmente no estado do Mato Grosso do Sul e também no interior do estado de São Paulo, mas ainda situam-se também na margem esquerda do alto do rio Paraguai, no Mato Grosso do Sul e no norte do estado.
Talvez muitos não saibam mais o nosso país é repleto de tribos indígenas que seguem as suas culturas que foram deixadas pelos seus antepassados a seus povos, muitos deles ainda vivem totalmente afastados, isolados da vida urbana, no entanto outros já interagem com a população das proximidades de onde vivem, fazendo com que possamos conhecer mais a cultura deles e eles tenham acesso a nossa também.
A tribo Ticuna é considerada uma das principais etnias da Amazônia, pois sua população é de mais de 20.135 nativos. Eles vivem em cerca de 70 aldeias que estão espalhadas ao longo do Rio Solimões, e outra grande parte vive no Peru.

Macuxi: Uma das suas principais tradições é o ritual de iniciação, que é feito com meninas que tiveram sua primeira menstruação.A tribo Macuxi está localizada no norte da Amazônia e hoje vivem muito bem com a vida urbana. Trabalham em cidades grandes, e andam de ônibus, caminhão, aviões, e outros meios de transportes do homem branco.De forma geral se adaptaram bem à urbanização, uns até moram na capital; sua população está estimada em 23.000 mil nativos.Estas são algumas das características das principais tribos que ainda se encontram no Brasil, em diversas regiões, mas vale lembrar que o país possui mais de mil tribos espalhadas em todo o território nacional.

Danças e costumes indígenas.



Costumes Indígenas:

Embora cada nação indígena possua sua própria cultura com hábitos e costumes próprios, existem alguns costumes que são comuns a praticamente todos os povos indígenas brasileiros. São estes que relacionamos abaixo:

- Os índios brasileiros se alimentam exclusivamente de alimentos retirados da natureza (peixes, carnes de animais, frutos, legumes, tubérculos);
- Costumam tomar banhos vários vezes por dia em rios, lagos e riachos;
- Os homens saem para caçar em grupos;
- Fazem cerimônias e ritual com muita dança e música. Costumam pintar o corpo nestes eventos.
- Desde pequenas as crianças são treinadas para as atividades que deverão desempenhar na vida adulta;
- Realizam rituais de passagem entre a fase de criança e a adulta;
- Moram em habitações feitas de elementos da natureza (troncos e galhos de árvores, palhas, folhas secas, barro);
- Fazem objetos de arte (potes e vasos de cerâmica, máscaras, colares) com materiais da natureza.  Esta atividade é desempenhada pelas mulheres das tribos;
- Tratam as doenças com ervas da natureza e costumam realizar rituais de cura, dirigidas por um pajé;
- Possuem o costume de dividir quase tudo que possuem principalmente os alimentos;
- Possuem uma religião baseada na existência de forças e espíritos da natureza.

Orgão de proteção ao indio-1ano-Sandy Moura,Ingryd Jamille,Bruno Patriarcha e Vitor Nogueira

FUNAI é a sigla de Fundação Nacional do Índio, um um órgão do governo brasileiro que lida com todas as questões referentes às comunidades indígenas e às suas terras.
A FUNAI foi criada através da Lei nº 5.371, de 5 de Dezembro de 1967, para proteger e dar suporte aos índios, promovendo políticas de desenvolvimento sustentável das populações indígenas.
As finalidades da FUNAI englobam o acompanhamento de ações que visem a proteção saúde e educação do povo indígena, a divulgação das suas culturas, além da realização de pesquisas para recolha de dados estatísticos sobre a população indígena no Brasil.
Também faz parte das obrigações da FUNAI garantir que haja participação dos povos e organizações indígenas em programas do Estado que definem políticas  a seu respeito.
A FUNAI tem como missão promover e proteger os direitos dos índios, preservando as suas culturas, línguas e tradições, além de monitorar as suas terras para impedir ataques de madeireiros, garimpeiros e outros, evitando práticas de usurpação das riquezas que pertencem ao patrimônio indígena e que colocam em risco a preservação das comunidades.

De acordo com a Funai (Fundação Nacional do Índio), o país tem atualmente 672 terras indígenas, 115 delas em estudo, ou seja, ainda não foi definido o tamanho dessa área, que pode vir a ser demarcada·         Historia:
A Funai foi criada em 5 de dezembro de 1967 pela lei nº 5.371, durante o governo do presidente Costa e Silva, em substituição do "Serviço de Proteção ao Índio" (SPI), este por sua vez criado em 1910.1
Compete à Funai promover a educação básica aos índios, demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas, estimular o desenvolvimento de estudos e levantamentos sobre os grupos indígenas. A Fundação tem, ainda, a responsabilidade de defender as comunidades indígenas; de despertar o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas; e de gerir o seu patrimônio e fiscalizar suas terras, impedindo ações predatórias de garimpeiros, posseiros, madeireiros e quaisquer outras que ocorram dentro de seus limites e que representem um risco à vida e à preservação desses povos.

Antropofagia-1ano-Caio,João Vitor,Emily,Luana,Brendo

Antropofagia é o ato de comer uma parte ou várias partes de um ser humano. Os povos que praticavam a antropofagiam o faziam pensando que, assim, iriam adquirir as habilidades e força das pessoas que comiam. O sentido etimológico original da palavra "antropófago" (do grego anthropos, "homem" e phagein, "comer") foi sendo substituído pelo seu uso comum, que designa o caso particular de canibalismo na espécie humana.1 . Por sua realização em contexto mágico cerimonial ou patológico, não deve ser classificada ou compreendida como um hábito alimentar, o que não se aplica ao canibalismo, na maioria das vezes associado ao comportamento predatório. Observe-se também que muitos autores utilizam esses termos indistintamente.

A prática, conforme afirmam antropólogos e arqueólogos, era encontrada em algumas comunidades ao redor do mundo. Foram encontradas evidências na África, América do Sul, América do Norte, ilhas do Pacifíco Sul e nas Caraíbas (ou Antilhas). Na maioria dos casos, consiste num tipo de ritual religioso/mágico como uma forma de prestar seu respeito e desejo de adquirir as suas características.Um dos grupos canibais mais famosos são os astecas, que sacrificavam seus prisioneiros de guerra e comiam alguns deles. Eles comiam os prisioneiros de guerra e outras vítimas, numa prática conhecida como exocanibalismo ou exofagia, ou seja, canibalismo praticado em indivíduos de tribos diferentes. O canibalismo que consiste no acto de consumir parte dos corpos de seus parentes e amigos mortos é chamado de endocanibalismo (ver verbete específico: Antropofagia na Mesoamerica).
Os poucos casos de canibalismo de humanos registrados na história da sociedade ocidental moderna estão ligados a situações-limite de satisfação do instinto de sobrevivência do indivíduo perante uma opção de vida ou morte.

Os traços religiosos dos grupos indígenas, seus deuses e rituais-1ano-Lara,David,Gustavo,Arthur.

As crenças religiosas e superstições tinham um importante papel dentro da cultura indígena. Fetichistas, os indígenas temiam ao mesmo tempo um bom Deus – Tupã – e um espírito maligno, tenebroso, vingativo – Anhangá, ao sul e Jurupari, ao norte. Algumas tribos pareciam evoluir para a astrolatria, embora não possuíssem templos, e adoravam o Sol (Guaraci – mãe dos viventes) e a Lua (Jaci – nossa mãe).
O culto dos mortos era rudimentar. Algumas tribos incineravam seus mortos, outras os devoravam, e a maioria, como não houvesse cemitérios, encerrava seus cadáveres na posição de fetos, em grandes potes de barro (igaçabas), encontrados suspensos tanto nos tetos de cabanas abandonadas como no interior de sambaquis. Os mortos eram pranteados obedecendo-se a uma hierarquia. O comum dos mortais era chorado apenas por sua família; o guerreiro, conforme sua fama poderia ser chorada pela taba ou pela tribo. No caso de um guerreiro notável, seria pranteado por todo o grupo.

 Principais Deuses Indígenas


Os povos indígenas têm muitas crenças religiosas e superstições. Eles têm a natureza, a astrologia e os deuses como bases de sua religião.

Dentro da cultura indígena, o papel dos deuses é importante e essencial, pois determina as condições de vida da tribo. A maioria dos índios é fetichista, ou seja, acredita e temem, ao mesmo tempo, um deus considerado bom e um espírito maligno.

Tupã é o deus bom dos indígenas. Ele é o senhor do raio, do relâmpago e do trovão. Já Anhangá (Jurupari) é considerado o espírito maligno, tenebroso e vingativo.

Algumas tribos também adoram o Sol, na figura de Guaraci – mãe dos viventes; e a Lua, na figura de Jaci. Essas crenças prevalecem nas tribos que habitam a região do Parque do Xingu, no nordeste do Mato Grosso brasileiro.

Danças indigenas no Brasil-1 ano- Anna Flávia,Zulmira,Zimara,Melania,Guilherme e Pollyana

Danças Indígenas do Brasil
A dança, poderosa linguagem universal, é um meio de expressão importante desde épocas remotas, assim como a música. 
Criados em contato íntimo com a natureza – em meio a florestas exuberantes, rios caudalosos, fauna e flora ricas e diversificadas – os índios brasileiros são impregnados pelos seus mistérios onde paira o misticismo. Nos seus rituais e crenças, a dança e a música têm um papel fundamental e uma grande influência na sua vida social.

O índio dança para celebrar atos, fatos e feitos relativos à vida e aos  costumes. Dançam enquanto preparam a guerra; quando voltam dela; para celebrar um cacique, safras, o amadurecimento de frutas, uma boa pescaria; para assinalar a puberdade de adolescentes ou homenagear os mortos em rituais fúnebres; espantar doenças, epidemias e outros flagelos.

As danças indígenas podem ser realizadas por um único individuo ou em grupo e, salvo raras exceções no alto Xingu, não é executada em pares. As mulheres não participam de danças sagradas, executadas pelos pajés ou grupos de  homens. São utilizados, ainda, símbolos mágicos, totens, amuletos, imagens e diversos instrumentos musicais e guerreiros em danças religiosas, dependendo do objetivo da cerimônia.

Em algumas delas muitos usam máscaras, denominadas dominós, que lhes cobrem o corpo todo e lhes servem de disfarce. A linguagem do corpo em movimento, sua organização estética e coreográfica, além do canto, ocupam um lugar fundamental no desempenho do ritual indígena.

Danças de rituais xamanísticos – centralizadas na figura do xamã, um líder que tem o papel de intermediação entre a realidade profana e a dimensão sobrenatural, em seus transes místicos e nos poderes mágicos e curativos que lhe são atribuídos – são realizadas em diversas tribos amazônicas.

Órgãos de Proteção ao Índio.



O Serviço de Proteção aos Índios (SPI) foi criado em 1910 e operou em diferentes formatos até 1967, quando foi substituído pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que vigora até os dias de hoje.

A criação do SPI:

Sua fundação se deu em um período altamente crítico para os povos indígenas. Diversas frentes de expansão para o interior, ao longo de todo o país, faziam a guerra contra os nativos. Em meados de 1907, as disputas no interior chegaram às capitais e ao cenário internacional em tom de acirrada polêmica. O então diretor do Museu Paulista, von Ihering, defendia o extermínio dos índios que resistissem ao avanço da civilização, promovendo grande revolta em diversos setores da sociedade civil. Em 1908, o Brasil fora publicamente acusado de massacre aos índios no XVI Congresso dos Americanistas ocorrido em Viena (Ribeiro, 1979; Carneiro da Cunha, 1987).

Foi este contexto que deu origem ao Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN), que visava tanto a  proteção e integração dos índios, quanto a fundação de colônias agrícolas que se utilizariam da mão-de-obra encontrada pelas expedições oficiais (Decreto nº. 8.072, de 20 de junho de 1910).

O fim do SPI:

Embora a história do SPI tenha sido marcada pela influência de figuras proeminentes e comprometidas com o destino dos povos indígenas, sua atuação não era a regra. Permanentemente carente de recursos, o órgão acabou por envolver de militares a trabalhadores rurais que não possuíam qualquer preparação ou interesse pela proteção aos índios. Suas atuações à frente dos Postos Indígenas de todo o país acabaram por gerar resultados diametralmente opostos a esta proposta. Casos de fome, doenças, depopulação e escravização eram permanentemente denunciados. No início da década de 1960, sob acusações de genocídio, corrupção e ineficiência o SPI foi investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). O processo levou à demissão ou suspensão de mais de cem funcionários de todos os escalões (Oliveira e Freire, 2006: 131). Em 1967, em meio à crise institucional e ao início da ditadura, o SPI e o CNPI foram extintos e substituídos pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

Traços indígenas, seus deuses e seus rituais.

  • Traços

Desde a colonização do Brasil, o modo de vida e sobrevivência dos povos indígenas se modificou muito. A cultura do homem branco influenciou de forma drástica a vida dos povos locais. Apesar disso, ainda apresentamos traços da influência indígena na cultura brasileira.

A identidade cultural do nosso povo demonstra uma integração notória dos hábitos miscigenados. Dos índios herdamos alimentos básicos da culinária, como a mandioca e o milho, e instrumentos musicais, como flautas e chocalhos.

O emprego de elementos vegetais e animais como fonte de cura natural para doenças é largamente utilizado hoje, e chegam a se tornar alvo de pesquisadores estrangeiros e do contrabando biológico internacional.

A influência do artesanato indígena, com bolsas trançadas de fios e fibras, enfeites ornamentados com penas, sementes e escamas de peixes são notados não só em nosso país, mas em outras localidades da América.

A cultural indígena está presente no nosso dia a dia, não só no uso dos utensílios como nos costume ,andar descalço, tomar banho de rios, ficar de cócoras, em conversa com amigos, e o uso da rede de dormir foram elementos incorporados na nossa vivência , ao nosso clima, tornou-se um ícone da cultura nordestina e objeto de grande importância na economia da nossa região. 

  • Seus Deuses
Dentro da cultura indígena, o papel dos deuses é importante e essencial, pois determina as condições de vida da tribo. A maioria dos índios é fetichista, ou seja, acredita e temem, ao mesmo tempo, um deus considerado bom e um espírito maligno.

Tupã é o deus bom dos indígenas. Ele é o senhor do raio, do relâmpago e do trovão. Já Anhangá (Jurupari) é considerado o espírito maligno, tenebroso e vingativo. Algumas tribos também adoram o Sol, na figura de Guaraci – mãe dos viventes; e a Lua, na figura de Jaci. Essas crenças prevalecem nas tribos que habitam a região do Parque do Xingu, no nordeste do Mato Grosso brasileiro. Tinham também,  Amanaci ,deus da chuva e Iara, deusa das águas, é a mais conhecida.

domingo, 6 de abril de 2014

Saiba mais sobre o objetivo do projeto.


Olá pessoal. Aqui no blog vocês vão encontrar conteúdo sobre a história, cultura e a questão indígena. Enquanto os professores dão aula sobre o assunto em sala de aula, os alunos do ensino médio ficarão responsáveis de postar sobre temas relacionados ao assunto aqui no blog, e realizar apresentações e trabalhos sobre o mesmo usando a criatividade. 

O projeto vai ser realizado no dia 10 de Abril de 2014 das 7:20 ás 9:20 no auditório da unidade, com os seguintes objetivos:


  • Contribuir para a ampliação do conhecimento sobre os povos indígenas no Brasil.
  • Ampliar a concepção sobre direitos e cidadania.
  • Estimular o sentimento de justiça social nos discentes.
  • Construir e estimular ideias sobre tolerância e respeito à diversidade.



Orientadores: Emili Abrahem, Hélvia Cerqueira e Tiago Cerqueira.